segunda-feira, maio 02, 2011
Ovarense/Clínica Pardelhas B vence ao som da buzina
Parciais: (06-16) (20-06) (10-10) (15-18)
Marcador: (06-16) (26-22) (36-32) (51-50)
A Ovarense/Clínica Pardelhas B venceu este domingo na deslocação a Sangalhos a equipa local por 50-51 numa partida muito emotiva mas nem sempre bem jogada por ambas equipas e em que os vareiros conseguiram dar a volta a uma má entrada na partida para depois vencer dramaticamente mesmo no último lance da partida.
Talvez devido a longa interrupção dos campeonatos (3 semanas) ou talvez por mera falta de concentração, a nossa equipa não entrou bem no jogo (06-16). A semelhança do que já tinha acontecido na véspera à equipa «A», entramos adormecidos no jogo, com falta de ritmo e agressividade demorando a reagir perante uma equipa que apresentou um cinco muito alto nos primeiros dez minutos. Esta falta de tranquilidade levou-nos por um lado a abrir muitos buracos na nossa defesa não sabendo ler os movimentos ofensivos dos locais, permitindo muitos cestos na zona interior ao não conseguir controlar a tabela defensiva e em ataque a mostrar muita insegurança nas transições (9 turnovers) e a optar normalmente por más selecções de lançamento que permitiram aos locais cavar uma diferença que chegou a ser nos primeiros sete minutos de 01-12. Depois de um desconto de tempo, a equipa acelerou mais o jogo e fechou melhor na defesa embora até ao final do período continuasse a mostrar-se pouco eficaz na concretização.
No segundo período a situação não melhorou durante os primeiros dois minutos muito por culpa de algum excesso de individualismo no nosso ataque e por alguma falta de fluidez na saída de bola (muito drible a tornar menos rápidas as transições). Ao corrigir esses problemas, conseguimos impor mais velocidade no jogo e em consequência chegamos ao aro adversário com mais facilidade ora através de ataques rápidos, ora através do ataque organizado ganhando claramente vantagem nos duelos de 1x1 fazendo rentabilizar o grande volume de jogo ofensivo de que dispomos no quarto. Na defesa conseguimos imprimir mais intensidade em campo, fechando bem a nossa zona restritiva e obrigando aos locais a forçar mais lançamentos de fora o que redundou em menor eficácia e baixa produtividade. Isto levou-nos a vencer o período por contundentes 20-06 e a passar para a frente no final da primeira parte 26-22.
No reatamento (10-10), assistiu-se a um jogo muito fraco em termos ofensivos com ambas equipas a falhar muitas oportunidades. Os locais tentaram explorar a sua vantagem em termos de centímetros. forçando o jogo interior, através de penetrações ou com a utilização sistemática do pick and roll o que não resultou muito eficaz enquanto que nós não fomos inteligentes na gestão dos tempos de ataque precipitando muitos lançamentos, sem fazer circular a bola até o homem melhor posicionado para a finalização e apostando pouco nos contra ataques que tão bem tinham funcionado no período anterior. Valeu uma aceitável postura defensiva mesmo sem ter um controlo total dos ressaltos.
Nos derradeiros dez minutos (15-18) assistiu-se a uma forte reacção dos bairradinos. A nossa equipa sofreu de rajada nos primeiros três minutos um parcial de 0-9 e pareceu abalar um bocado em campo ao perder coesão defensiva e ao apostar exageradamente em ataque no lançamento exterior (0/4). Passada esta desconcentração inicial recuperamos o nosso ritmo e através dum aumento da agressividade defensiva e de uma serie de ataques rápidos equilibramos novamente o marcador mantendo-nos sempre na frente embora por pouca diferença até entrado o último minuto. Nos últimos 60 segundos a incerteza do resultado pairou até ao segundo final. A vencer-mos por um os locais concluíram um ataque a escassos 13,7 segundos do fim que resultou em cesto. Na última posse de bola do jogo, conseguimos concretizar o cesto da vitória mesmo sobre o toque da buzina final numa jogada de insistência e paradoxalmente ganhando por duas vezes o ressalto ofensivo (item onde não estivemos bem durante o jogo) premiando o grande esforço dos nossos jogadores que nunca desistiram.
Nota final positiva para o grande apoio de todos aqueles que se deslocaram até Sangalhos para apoiar a nossa equipa. Uma palavra de louvor para os atletas da casa que se bateram bem e que lutaram até ao fim pela vitória.
Jogaram: João Prijs, João Marques, Pedro Apolinário, Rui Sousa, Paulo Diaz, Diogo Miranda, José Soares, João Leite, André Pinho e Fábio Silva.
Treinador: George Sing
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