Contrariamente ao que tem sido o apanágio desta equipa durante a actual época não entramos concentrados no jogo tendo muitas dificuldades para ler adequadamente as movimentações ofensivas da equipa “tripeira” permitindo que os locais finalizassem com grande a vontade os seus ataques. Também não conseguimos dominar nas tabelas (7 contra 12) o que permitiu aos jogadores da equipa local a possibilidade de tentar segundos e terceiros lançamentos. A nível ofensivo embrulhamos muito o jogo perdendo muitas bolas nas transições e optamos por privilegiar o lançamento exterior (0/8) ao não conseguir apresentar soluções em termos de dinâmica e mobilidade. Fruto desta actuação menos conseguida a equipa acabou por ceder neste período 8-15.
No segundo período conseguimos equilibrar a luta nas tabelas e fomos mais agressivos a defender o que provocou uma quebra significativa na produção dos locais. O problema esteve no pouco aproveitamento que tiramos desse bom trabalho (3/16) ao que se juntou a baixa eficácia desde a linha de lance livre (3/8). Isto não nos permitiu mais do que empatar o período a 9.
Depois do intervalo, a equipa voltou a não entrar bem no jogo. Houve novamente quebra na concentração defensiva e pouco esclarecimento na hora de atacar o cesto. Com tão baixos índices de concretização (27%) a recuperação tornava-se difícil e o resultado só não ficou mais dilatado porque um triplo encima da hora permitiu que o resultado ficasse 11-19.
A entrada do último período a perder por 15 pontos a equipa acordou e mostrou uma cara mais próxima do seu real valor conseguindo enervar o adversário através de uma grande pressão defensiva que durante os primeiros sete minutos (9-0) não deixou que o FC Porto concretizasse nenhum ponto. Esse bom trabalho não foi totalmente compensado no ataque novamente pelos nossos problemas na concretização onde continuamos a estar pouco eficazes. Com três minutos para jogar e com alguns problemas físicos na nossa equipa ainda perdemos uma posse de bola que poderia ter ainda complicado mais o jogo para a equipa nortenha e permitiu aos locais num contra ataque alargar a diferença sentenciando o desfecho da partida ao não termos já tempo para conseguir sustentar a nossa recuperação. Valeu o esforço dos atletas e a vitória no parcial por 15-11.
Em conclusão uma partida que nos deve servir como exemplo de que temos de estar concentrados durante os quarenta minutos tentando manter níveis de intensidade e aplicação em campo consistentes. Não podemos dar tanto avanço com quebras de concentração que tornam irregulares as nossas prestações. A nível ofensivo devemos trabalhar mais na mobilidade e na capacidade de atacar o cesto criando melhores linhas de passe e temos de ser mais eficazes na hora de lançar se queremos rentabilizar o grande volume de jogo ofensivo que é criado (48 lançamentos de campo e 16 lances livres falhados). Temos de nos preparar mais e melhor durante a semana e recuperar rapidamente porque importantes desafios estão aí ao virar da esquina sendo que tudo está em aberto na luta pelo apuramento.
A equipa agradece o apoio de todos os pais e amigos que permanentemente a acompanham.
Jogaram: Ricardo Martins (4 Pts e 5 Ress), Gabriel Diaz (13 Pts, 6 Ress e 5 BR), Nuno Sampaio (9 Pts, 2 Ress e 2 BR), Rafael Marques (6 Pts e 5 BR), Iuri Martins (1 Pt, 3 Ass), André Vaz (5 Pts e 6 Ress), Rodrigo Soeiro (4 Pts e 4 Ress), João Matos (0 Pts e 1 Ress), Sebastião Casaca (1 Pts e 1 Ress) e Dinis Amaral (0 Pts e 2 BR)
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