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quinta-feira, dezembro 16, 2010

Entrevista com Nuno Leite

O jovem jogador da Ovarense/Clínica Pardelhas A, Nuno Leite, participou no Torneio de ISCAR em representação da selecção nacional. Num torneio de grande prestigio, onde participam algumas das melhores selecções mundiais como Espanha, Rússia ou Montenegro.

Após esta magnífica experiência fomos ver qual as elações retiradas pelo jovem Nuno Leite.

Qual foi a sensação de vestir a camisola da selecção nacional e como recebeste a noticia?
É uma sensação óptima. Primeiro significa o reconhecimento do trabalho que venho a realizar e assim vemos que quando se trabalha muito e bem conseguimos atingir objectivos individuais a que nos propomos. Segundo é sempre bom estar a representar e estar a jogar pelo nosso país, sabendo que estamos a contribuir para dignificar ao máximo o valor da camisola que ostentamos.
Soube que iria participar neste torneio através de um telefonema do meu pai que me avisou que tinha recebido um e-mail em que constava a minha convocatória para este torneio.

Como descreves a tua experiência neste torneio internacional?
Foi muito bom. Penso que a participação neste torneio tornou-me melhor jogador pois o nível era mais elevado e contactei com diversas realidades basquetebolistas e inúmeras formas diferentes de jogo que as outras selecções presentes apresentavam e pude aferir o que tenho de trabalhar para tentar chegar ao nível dos jogadores dessas selecções. Foi uma experiência muito importante pois além do que já referi também permitiu conhecer uma cidade e ainda estabelecer laços de amizade dentro da selecção com pessoas que não tinha a possibilidade de conhecer pessoalmente.




Tendo em conta que estiveram presentes algumas das melhores selecções, qual foi as grandes diferenças que viste entre o nível apresentado por eles e o que tu encontras no campeonato nacional em Portugal?
Existe uma diferença enorme entre o nível apresentado pela maioria das selecções no torneio e aquilo que encontro aqui em Portugal. Vemos nestas selecções jogadores fenomenais que são verdadeiras promessas do basquetebol mundial e europeu e jogadores que têm uma cultura basquetebolista muito rica, com uma visão de jogo fora-de-série. Podemos ver um jogador de 2 metros que era base na sua equipa algo que seria impensável em Portugal. Outra das diferenças é a intensidade com que estas selecções praticam que é muito maior que a intensidade de jogo em Portugal. Também se nota que os jogadores dessas selecções quer tacticamente como tecnicamente são muito superiores aos portugueses. A partir disto o que posso retirar é que o nosso campeonato nacional está muito abaixo ao que se pratica nesses países e depois de participar neste torneio fiquei a saber dessa realidade que antes não poderia formular uma opinião do que se produzia nos principais países europeus.

Qual foi a grande aprendizagem que trouxeste da participação neste torneio internacional?
A grande aprendizagem que trago para Portugal é de que temos de trabalhar ainda mais do que fazemos actualmente principalmente as questões técnico-individuais , pois ainda estamos muito abaixo dessas selecções.  Só com muito trabalho é que se poderá conseguir que os jogadores portugueses possam eventualmente atingir esse nível o que só melhoraria a qualidade dos mesmos bem como os campeonatos agora e no futuro teriam outra intensidade um nível de exigência maior e quem sabe dentro de pouco tempo nós poderíamos jogar de igual para igual com qualquer equipa europeia.

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